
Primeira Parte - Felicidade, liberdade e oblação
Segunda Parte - A aceitação de si
Terceira Parte - A aceitação do sofrimento
Quarta Parte - A vida do homem é uma batalha
Segunda Parte - A aceitação de si
Terceira Parte - A aceitação do sofrimento
Quarta Parte - A vida do homem é uma batalha
Início uma série de artigos sobre paz interior. Neste primeiro artigo trato da verdadeira liberdade dos filhos de Deus, diametralmente oposta a licença do liberalismo e dos mundanos. Como abordarei todos os aspectos que dizem respeito a bem-aventurança sobrenatural, imperfeita nesta vida e cumprida apenas na eternidade.Don Curzio Nitoglia
A PAZ DA ALMA
PRIMEIRA PARTE
PRIMEIRA PARTE
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LIBERDADE, FELICIDADE E OBLAÇÃO
Don Curzio Nitoglia
Tradução: Gederson Falcometa
- Se vivemos na graça de Deus, a SS. Trindade habita fisicamente e realmente na nossa alma. Os Santos nos convidam a entrar na parte mais profunda dela (o “espírito”, que é a alma elevada à ordem sobrenatural) e a permanecemos na presença amorosa de Deus. Também nas circunstâncias externas mais difíceis e desfavoráveis, temos dentro de nós um espaço de paz interior que ninguém pode perturbar, porque esta presente Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Esta é uma verdade de Fé que todo cristão deveria conhecer, e que, uma vez conhecida e crida, deve ser vivida e cultivada. Deus esta presente em nós para conhecer-nos, amar-nos e conviver conosco, e nós devemos conhecê-lo, amá-lo e viver junto a Ele. Esta é a natureza da vida espiritual ou sobrenatural: Fé, Esperança e Caridade vividas na meditação ou colóquios com Deus. Enquanto não vivermos sobrenaturalmente, estaremos angustiados, aleijados e privados de verdadeira paz e liberdade da alma, que apenas Deus conhecido, amado e vivido pode nos dar. São Paulo nos revela: “Onde está o Espírito do Senhor, ai existe a liberdade” (2 Cor., III, 17). Se quisermos viver, apesar das provas e das cruzes da vida terrena, em paz com Deus, com nós mesmos e possivelmente com o próximo, devemos aprofundar na meditação desta verdade e buscar vive-la quotidianamente. Somente então, nada nos sufocará interiormente, ainda que exteriormente as vicissitudes possam ser extremamente adversas e dolorosas.