P. HENRI RAMIÉRE, S.J.: DESVENDANDO O LIBERALISMO


A questão do liberalismo diz respeito aos mais graves interesses
e aos mais fundamentais dogmas do cristianismo.

Padre Henri Ramière S.J.
Paris, 1870
Tradução: Gederson Falcometa 

Antes de tudo é importante esclarecer para vantagem daqueles católicos que não entendem a ligação entre a questão do liberalismo e do dogma católico e que acreditam defender seriamente os interesses da Igreja aconselhando-lhes a separarem-se, sobre este ponto, de sua própria tradição.

I – Origem do liberalismo

Para fazer-lhes compreender que se enganam, basta recordar a sua história recente; digam-nos eles como a doutrina que gostariam que fosse aceita pela Igreja se introduziu no mundo. O sabem bem como nós; até o século passado essa não tinha encontrado um só defensor, nem no interior do cristianismo nem no seio do paganismo. No mundo bárbaro como naquele civilizado foi sempre acordado fundar a garantia das instituições sociais nas crenças religiosas; e Rousseau, quando afirma que nenhum Estado foi jamais fundado sem que a religião lhe servisse de base, não fazia que constatar o testemunho certíssimo da história e resumir os ensinamentos dos filósofos pagãos, como também dos doutores cristãos.
Quando então se pensou repudiar esta constante e universal persuasão do gênero humano? Quem são aqueles novos sábios que inventaram uma teoria ignorada ou rejeitada pelos mestres da antiga sapiência?
Sabemos bem quem são estes sábios; são aqueles que, no século passado, declararam a Jesus Cristo e a sua Igreja uma guerra mortal e que, para triunfar nesta guerra, empreendida segundo eles para o triunfo da verdade e da justiça, fizeram uso das mais malvadas calúnias e das mais audazes mentiras.
Já esta origem é assaz suspeita, e os católicos que hoje se fazem promotores de uma doutrina inventada pelos inimigos mais mortais do catolicismo tem verdadeiramente necessidade de toda a generosidade de seus corações para não tornarem-se cientes do grave risco que correm ao serem chamarizes de uma mistificação infernal.

II. – Tática dos primeiros autores do liberalismo
Este temor não pode que agravar-se, se antes de deixar-se conquistar pela especiosa aparência do liberalismo, nos pegassem a pena de estudar, nos escritos dos seus primeiros autores, o ímpio plano que aqueles selaram sob este aspecto sedutor. Todavia nada é mais certo: estas pessoas, as menos liberais e as mais intolerantes do mundo quando estava em jogo a sua ganância ou o seu amor próprio, começaram a pregar o liberalismo ou, como então se dizia, a tolerância em fato de religião, apenas com o fim de poder com isto chegar mais seguramente a destruir toda religião. «Écrasons l’infâme!» [Destruamos o infame!], tal era o seu lema; e a infame era para eles a Igreja de Jesus Cristo.    – Mas este lema era reservado a sua correspondência secreta. No exterior eles afetavam para a religião toda forma de respeito. Era apenas por devoção a doutrina de Jesus Cristo que reclamavam a tolerância em favor dos erros que atacavam esta mesma doutrina. «Quanto mais somos ligados a santa religião de Nosso Senhor Jesus Cristo, mais devemos aborrecer o abominável uso que se faz da sua lei divina.» Assim se exprimia Voltaire em uma carta destinada a ser lida pelos profanos, e exatamente no momento em que se acordava com d’Alembert para difundir uma das suas mais ímpias publicações, o Testamento de Jean Meslier. E d’Alembert estava perfeitamente de acordo com seu mestre naquilo que diz respeito ao melhor meio para enganar os cristãos: «São crianças que não precisamos tornar obstinadas, lhe escrevia (em 22 de fevereiro de 1764)…,, segundo meu parecer tratar-lhes com muito cortesia, dizer que eles tem razão, que aquilo que creem e que pregam é claro como o dia… mas que, dada a perversidade e a teimosia humana, é bom permitir a qualquer um de pensar como gosta.»
III. – Habilidade desta tática.
De fato esta tática, se não se distingue pela sinceridade, não lhe falta ao menos certa habilidade; se reclamará a liberdade para o erro até para que, por força de mentiras, esse consiga recrutar uma armada: e não apenas haverão soldados, se colocará em suas mãos as armas da intolerância para perseguir os discípulos da verdade. Eis o segredo da grande conspiração dos primeiros apóstolos do liberalismo qual nos foi revelada pelo correspondente principal e mais intimo confidente dos conjuradores. «Todos os grandes homens foram intolerantes, escreve Grimm, e é preciso sê-lo. Se se encontra sobre o próprio caminho um príncipe bonachão, é preciso pregar-lhe a tolerância afim de que caia na armadilha, e que o partido destruído tenha o tempo de recuperar-se e por sua vez de destruir o adversário. Assim o discurso de Voltaire, que insiste sobre a tolerância, é um discurso feito aos tolos, ou a gente enganada, ou a pessoas que não tem algum interesse na coisa [1]
Mas o segredo da seita, nos foi entregue de modo bem mais completo ainda pelo seu próprio patriarca, na obra destinada a funcionar como manifesto da nova doutrina, isto é, no tratado da Tolerância, onde afirma que a liberdade é devida a todas as opiniões, mas que não pode ser acordada a fé cristã, designada, segundo a atitude constante da seita, com nome de fanatismo. No começo do capítulo intitulado: Só o caso em que a intolerância é de direito humano, ele formula a seguinte tese: «Para que um governo não tenha o direito de punir os erros dos homens, é necessário que estes erros não sejam delitos, e são delitos apenas quando esses turbam a sociedade; esses turbam a sociedade quando inspiram o fanatismo; é necessário então que os homens parem de ser fanáticos para merecer a tolerância.» É claro: quando certos liberais modernos, uma vez chegando ao poder, propriamente no momento em que proclamavam toda sorte de liberdade, se permitiram de perseguir os sacerdotes católicos, de abater as Igrejas e de privar as pobres religiosas do abrigo em que se retiraram para trabalhar e rezar em comum, eles não fizeram outra coisa que mostrar-se fiéis ao programa traçado a muito tempo pelo seu principal mestre do liberalismo. Mas quanto mais esta prática da escola é fiel e constante, mais nos surpreende que tenha conservado o poder de enganar indefinidamente exatamente aqueles que a cada dia pode esperar para tornarem-se suas vítimas.
IV. – O liberalismo mira provocar a indiferença,
que é mais perigosa do que a hostilidade.
É preciso, porém, admitir que não todos os apóstolos do liberalismo se escondem, sob as suas hipócritas atestações de tolerância, o segundo fim de tornarem-se perseguidores; existem alguns que são mais sinceros porque nos oferecem acordar iguais direitos a verdade e ao erro. Mas se arriscaria de enganar-se se quisesse ver nesta oferta uma prova de maior benevolência nos confrontos da religião; pode ser, ao invés, o resultado de um ódio mais profundo e mais hábil. A verdade tem de fato um inimigo mais mortal que o erro: a indiferença. Aqueles que sustentam uma ideia errônea com isto mesmo proclamam, em certa medida, os direitos da verdade; porque se esforçando para fazer aceitar como verdadeira uma coisa falsa, supõe como princípio evidente que apenas a verdade tem o direito de impor-se a adesão da inteligência. Mas se a inteligência chega a um estado tal pelo qual não faz mais distinção entre a verdade e o erro e pelo qual, faltando-lhe a força de afirmar ou negar qualquer coisa, se deixa ir a deriva onde a conduz a onda da dúvida e o vento da opinião: então nada pode mais salva-la de um completo naufrágio: e aquele tesouro que é a verdade, e que Deus lhe havia confiado, é necessariamente engolido completamente e sem fuga no abismo da indiferença.
Não duvidamos: a imparcialidade mostrada por um grande número de partegianos mesmo sinceros do liberalismo não é outra coisa que o resultado de um similar absoluto desprezo pela verdade; e se esses atribuem tanto valor as liberdades modernas, é porque as julgam mais adequadas que as próprias perseguições para provocar definitivamente e irremediavelmente o divórcio entre a fé cristã e as sociedades do futuro. E é preciso bem reconhecer que dão prova nisto de um conhecimento da natureza humana que faltou aos mais ferozes perseguidores; ao invés de exporem-se as inevitáveis reações que provocam a violência, eles preferem esperar pela completa ruína da religião por parte da ação, sim, mas lenta mas também irresistível, do ambiente social. Eles compreendem que o individuo, podendo nascer e crescer apenas dentro da sociedade, lhe sofre inevitavelmente as incessantes influências; quem não se rende conta, em efeito, quantos poucos são os homens capazes de pensar por si e de subtraírem-se completamente a tirania da opinião? Baseando-se sobre esta verdade experiencial, muitos dos mais inteligentes entre os inimigos da Igreja não são participes da impaciência dos seus cumplices mais desejosos do seu fim; eles esperam, e até agora os acontecimentos não desmentiram suas esperanças, que, em toda parte a sociedade se colocará em um estado de completa indiferença nos confrontos de Jesus Cristo, as massas sofreram inevitavelmente o contágio desta atmosfera e se destacaram, pouco a pouco, da religião. A destruição da realeza social de Jesus Cristo representa, então, para eles a preliminar obrigatória e infalível da total decadência da religião; e a tolerância civil é para esses um meio certo, mesmo que possa ser um pouco lento, para chegar a tolerância doutrinal, isto é, a indiferença absoluta.
V. – Oposição direta entre o princípio do liberalismo
e o
dogma cristão.
Mas não é somente pela sua origem e pelas suas consequências quase inevitáveis que o liberalismo é contrário a religião de Jesus Cristo, é também pela sua essência; não apenas essa fornece aos inimigos da Igreja as armas para destruí-la, mas a atava de per sè nos dogmas mais essenciais.
De fato é suficiente examinar esta doutrina no seu princípio para compreender que essa nega os direitos soberanos de Jesus Cristo quando declara que as sociedades temporais são independentes do domínio Dele. Segundo este princípio a sociedade civil é meramente terrestre, e não deve ocupar-se em nenhum modo, nem direta ou indiretamente, dos direitos das verdades e dos interesses eternos; o seu único e supremo fim é a felicidade temporal dos próprios membros, e a razão é a sua única tocha: Jesus Cristo para esta sociedade é então um estranho. Que ele seja Deus ou não, ela não sabe, não se lhe ocupa, não é tarefa sua, mas unicamente tarefa dos indivíduos; e se um número maior ou menor dos seus membros reconhece Jesus Cristo como Filho de Deus, o poder público não permitirá que se use a violência para impedi-lo, propriamente como faria se outros cidadãos quisessem reconhecer Maomé como seu profeta.
Esta é a teoria que faz de base as liberdades que a Igreja não cessa de reprovar em linha de princípio, embora de fato as possa tolerar naquelas sociedades que tem cessado de serem cristãs. Pio IX expressou clarissimamente esta teoria na Encíclica Quanta Cura, condenando aqueles quais que ousam ensinar «que a perfeição dos governos e o progresso civil exigem absolutamente que a sociedade humana seja constituída e governada sem ter em conta a religião, como se não existisse, ou ao menos sem fazer alguma diferença entre a verdade religião e as falsas. Mais, contrariamente a doutrina da Escritura, da Igreja e dos santos Padres, não temem afirmar que o melhor governo é aquele no qual ao poder não é reconhecido a obrigação de reprimir, com sanção de penas, os violadores da religião católica, se não quando a ordem pública o requeira.»
Esta doutrina, que Pio IX qualifica como ímpia e absurda, seria verdadeira se a realeza de Jesus Cristo fosse perfeitamente estranha a esfera em que opera a sociedade; mas porque o filho de Deus, fazendo-se homem e fundando a sua Igreja para que continuasse a sua obra sobre a terra, quis abrir as sociedades, como também aos indivíduos que a compõem, esta única via de perfeição e de salvação, é evidente que não se pode erigir a princípio a completa independência da sociedade civil em suas relações sem tornar-se culpável de uma verdadeira e própria apostasia.
Então, se deve também renunciar a exaltar como preciosas conquistas aquelas liberdades que Pio IX, como Gregório XVI, chama delírio, isto é, a liberdade absoluta de pensamento, de imprensa e de culto.
Que são em efeito essas liberdades? – Essas não tem nada em comum com a liberdade moral propriamente dita, que a Igreja jamais deixou de defender contra os erros que em todos os séculos e também hoje não cessaram de ataca-la; não se trata do direito de buscar a verdade no âmbito histórico, científico, filosófico e até mesmo na ordem religiosa: a Igreja encorajou o exercício deste direito mais do que toda instituição humana; e as obras dos grandes gênios cristãos estão a demonstrar com qual feroz independência esses souberam tirar-lhe proveito. A liberdade que a Igreja condena como liberdade de perdição, é, ao invés, aquela que se arroga o direito de atacar a doutrina de Cristo, de obscurecê-la com sofisma, de travesti-la com calúnia, de distanciar-lhe as almas para as quais essa é a única via de salvação. Não é talvez manifesto que, se Jesus Cristo é chefe e rei das sociedades, estas ultimas não podem reconhecer aos seus membros o direito de atacar a doutrina deste Rei divino e de insultar a sua autoridade? Tudo isto que se pode consentir é de se tolerar, em determinadas circunstâncias, estes ataques e estes insultos como um mal menor que não pode ser combatido sem comportar desordem ainda maior; mas investir estas iniquidades com a majestade do direito, e lhe coroa com a aureola do progresso, isto significa evidentemente proclamar decaído o Deus-Homem e fundar sobre o anticristianismo todo o edifício da sociedade moderna.
Portanto, a doutrina liberal é realmente a negação da soberania social de Jesus Cristo. É verdadeiro que os liberais católicos não exprimem esta negação assim claramente quanto os seus confrades não católicos; nós acreditamos até mesmo que muito poucos, no caso em que a questão da realeza social de Jesus Cristo fosse claramente colocada a eles, hesitariam a resolvê-la afirmativamente. Temos tido por mais de uma vez a ocasião de convencer-nos que o maior número desses não suspeitam nem mesmo que as suas teorias lhe conduzem até a negação deste dogma; existem neles, a este respeito, muito mais ilusões que erros voluntários; e é por isto que nos parece de máxima importância dissipar a ilusão reportando a discussão ao seu princípio, sobre o qual não se pode existir, entre cristãos, alguma divergência.
Seja este princípio claramente e universalmente admitido, junto as suas consequências necessárias, e a Igreja não pensará e nem sequer impedirá àqueles dos seus filhos que são mais ligados as liberdades modernas de defendê-la como fato e consequência do nosso estado social [2].
Jamais ela impedirá aos bispos americanos dos Estados Unidos e da Inglaterra de reivindicar, como uma preciosa conquista, a liberdade de que goza a Religião nestes países em que se foi um tempo submissa a mais iniqua opressão; nem serão culpáveis todos aqueles que nas liberdades modernas reconheceram apenas um fato em relação a um particular estado social. Desgraçadamente a interpretação mais benevolente não pode impedir-nos de notar totalmente o contrário nas palavras e nos escritos de um certo número de católicos liberais; se os mais sábios evitam as fórmulas de que se servem os líderes do liberalismo anti-cristão para erigir as suas teorias em princípios absolutos, demonstram porém, claramente, com toda a sua linguagem, que aos seus olhos estes pretensos princípios são totalmente o contrário que heresias e assim, bem longe de unir-se a condenação da Igreja, parecem fazer-lhe uma grande concessão contentando-se de supor a verdade sem afirmar estes mesmos princípios muito abertamente; e se surpreendem que uma conivência assim discreta com o erro possa desconcertar a Igreja, que todavia São Paulo chama «coluna e fundamento da verdade». Mas a insistência e a aparente severidade da Igreja cessaram de surpreender-lhes quando compreenderem que se se trata, para ela, de um dogma sobre o qual não lhe é permitido transigir como sobre aquele da própria divindade do Salvador.
VI – Consequência deste modo de colocar a questão
Não é ainda chegado o momento de provar a verdade deste dogma, mas o seu modo de colocar a questão deveria já ser suficiente para abrir os olhos dos católicos que acreditam a este respeito de poder seguir um partido oposto àquele indicado pelo vigário de Jesus Cristo. Nós certamente não admitimos que, também nas questões de conduta, e sobretudo quando se trata de interesses gerais da Igreja, seja consentido a um católico de recusar a própria obediência a quem Jesus Cristo investiu da suprema autoridade; mas mesmo supondo que sobre isto fosse possível fazer-se iludir, não o seria certamente sobre questões que dizem respeito ao dogma: e no entanto, que o dogma esteja em questão é certíssimo, e é difícil explicar como católicos iluminados tenham podido enganar-se nisto.
Na suprema batalha que a Igreja sustenta há um século sobre o terreno social está em causa o dogma, como o era nas lutas contra o paganismo dos imperadores romanos e contra o arianismo dos Césares de Bizâncio; é sempre a mesma guerra e sempre o mesmo inimigo. O orgulho da razão humana, que não quer de modo algum submeter-se ao Deus vivo, recusa por primeira coisa reconhecer a Sua existência e a Sua unidade; vencendo nesta primeira luta, esse busca salvaguardar a própria independência negando a divindade daquele ao qual Deus seu Pai deu o domínio de todas as coisas; e é aqui que hoje esse pretende recuperar todas as vantagens perdidas nas suas duas primeiras lutas, ao menos privando o Deus-Homem da sua realeza social, apoio necessário da Sua autoridade sobre as almas e condição indispensável do seu reino universal sobre a humanidade.
Nestas três batalhas o Anticristianismo, para assustar e seduzir os servos de Jesus Cristo fez uso das mesmas promessas e das mesmas ameaças; se é dito por eles que sustentando com uma firmeza muito absoluta os direitos de Deus esses impediam o domínio da sociedade humana, e que esses, ao contrário, haveriam tirado toda sorte de vantagens das sábias concessões feitas ao espírito dos tempos; ainda hoje se faz aos cristãos o mesmo discurso, com a diferença que a recompensa das concessões que são requeridas não é mais o favor dos Césares quanto àquele da opinião, sozinha a potência soberana no seio das sociedades modernas. Mas qualquer que seja a coisa que se faça, não se chegará nem a assustar e nem a nos corromper; os favores e os anátemas da opinião encontraram todos os verdadeiros cristãos  igualmente imóveis quanto as promessas e as ameaças dos Césares; e nós defenderemos a soberania social do Deus-Homem com igual firmeza de quanto lhe demonstraram os cristãos dos primeiros séculos no confessar a sua divindade.
Da: Les doctrines romaines sur le libéralisme envisagées dans leur rapports avec le dogme chrétien et avec les besoins des societes modernes, Paris 1870, pag. 1-19.
Fonte: Progetto Barruel
NOTAS:
[1] Corrispondenza di Grimm, carta de 1 de junho de 1772, citada pelo conde de Maistre no preâmbulo as Lettere sull’Inquisizione spagnola. Este trecho foi eliminado pelas ultimas edições do Grimm.
[2] Mons. de Ségur no seu notável livro intitulado: A Liberdade, se exprime exatamente como nós sobre este argumento: «Se aceitássemos as liberdades modernas como um fato que é consequência do nosso estado social, mas sem erigí-lo em principio, seriamos liberais quanto ao Papa e a Chiesa.» (§ XXXVII, pag. 175.)

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